Não é
novidade saber e afirmar que estamos em um mundo violento, perigoso, perdido e
conformado. Também não é nenhuma novidade a nossa busca desesperada pela tão
sonhada paz, pela tão sonhada alegria em cantos que essas coisas não passam
apenas de instantes finitos de euforia, sorrisos, descontração e que logo se
esvaem.
E onde, nós, que conhecemos a
verdadeira felicidade e sabemos onde se encontra a verdadeira paz, estamos? Ou
o que estamos fazendo? Acomodados. Somente ouvindo e sorrindo pro nosso próprio
umbigo. Preocupados demais em crescer nossas denominações, assustados que
doutrina ‘a’ ou ‘b’ esteja sendo mais ouvida. Estamos mais preocupados com o
som das nossas vozes, do que até onde elas são ouvidas. Estamos felizes demais,
acomodados nas nossas quatro paredes.
É claro que sabemos que tem gente
precisando da nossa ajuda. Claro! Sempre montamos uma sexta básica por mês. Mas
não damos lugar na fila a um idoso ou ajudamos uma senhora a apanhar suas
coisas que caíram no chão, já estamos atrasados demais pra chegar à igreja, não
podemos parar! Tenho vergonha de tanta hipocrisia.
Existem tantos jovens, tantas pessoas
que precisam ouvir o que sabemos, precisam conhecer o nosso Deus e completar o
vazio que sentem, mas a verdade é que, algumas pessoas que
dizem ter Deus no coração, acabam por destruírem a chance de outras pessoas se
aproximarem de Deus. É por nossa preocupação exagerada de defender nossa doutrina, no
lugar de pregar o amor e a justiça do nosso Deus, que realmente está na Bíblia;
é por causa da nossa mania de criarmos estereótipos de pessoas certas e que
servem ao Senhor (o que os caracteriza é o caráter) que as pessoas se
distanciam com repugnância e nojo, e até raiva. Culpa da nossa ignorância,
prepotência, julgamento e orgulho que as pessoas confundem Deus com religião.
Não sei o seu, mas o meu Deus é bem
maior do que qualquer igreja, denominação, doutrina, religião e mandatos. Só
espero que saibam o que é prioridade, principalmente nós que afirmamos sermos
sabedores da Palavra dos Céus.
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